O governador Mauro Mendes (União Brasil) ironizou, nesta terça-feira (16), as articulações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), quanto à candidatura da esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV), para enfrentá-lo nas urnas.
Na avaliação de Mendes, a chapa adversária foi montada mais preocupada com a próxima eleição municipal, que ocorre em 2024, do que a disputa ao Palácio Paiaguás. A declaração foi dada em coletiva à imprensa na sede do União Brasil, logo após oficializar seu primeiro ato de campanha, no qual contou com a presença de apoiadores.
"Ele [Emanuel Pinheiro] montou a chapa da Prefeitura. A candidata é a mulher do prefeito, o vice é o ex-secretário do prefeito e o prefeito ainda é o coordenador-geral da campanha. Ele está montando uma chapa para disputar a eleição em Cuiabá", declarou.
Mendes ainda ressaltou que sua prioridade é debater políticas públicas que possam contemplar todo Mato Grosso. Ao entender que cumpriu de maneira eficiente essa meta em três anos e meio de gestão, período correspondente ao primeiro mandato, o governador acredita que foi o diferencial para somar apoio ao oficializar sua reeleição.
"Vou debater todo o Estado. Tenho o apoio de 140 prefeitos que manifestaram por escrito essa intenção. Isso porque nunca tiveram tantos recursos para construir estradas e fazer outros investimentos em suas cidades por meio de convênios. O dinheiro não é roubado. Tivemos 3 anos e meio de muito trabalho e a meta é trabalhar ainda mais".
O governador também criticou a política de assistência social da Prefeitura de Cuiabá, a qual considera ausente, diante das necessidades crescentes dos cidadãos de baixa renda. Ao mesmo tempo, assegurou que não fará críticas de cunho pessoal aos adversários.
"A fila do ossinho é em Cuiabá porque a rede de assistência social não funciona. Está um caos a assistência social em Cuiabá. Mas, não haverá críticas de baixo nível nos debates. Faremos um bom debate para convencer o eleitor. Temos o desafio de falar a verdade porque muita coisa foi produzida pelo governo do Estado. Obras como a retomada do Hospital Central e a construção de mais outros cinco hospital, algo que era algo inimaginável há quatro anos quando assumimos o Estado sem pagar fornecedores e servidores públicos. O foco é falar do presente e do futuro mostrando a verdade", concluiu.