A IMPRENSA DE CUYABÁ

Quarta-feira, 16 de Novembro de 2022, 07h:51

Receita de MT cresce 25% e chega a R$ 22,7 bilhões em 8 meses

Entre gastos e receitas, o Governo teve um caixa de R$ 5,8 bilhões, um crescimento de 17,53%

DOUGLAS TRIELLI - Midia News

Fabio garcia sec sefaz mt

 O secretário de Estado de Fazenda, Fabio Pimenta: receitas e despesas de Mato Grosso

Mato Grosso aumentou em R$ 4,6 bilhões a sua receita total entre os meses de janeiro a agosto de 2022 se comparado ao mesmo período do ano passado. Ao todo foram R$ 22,7 bilhões. Em 2021, o valor foi de R$ 18 bilhões. Um aumento de 25,81%.

 Os dados do balanço das Metas Fiscais do 2º Quadrimestre de 2022 foram divulgados pelo secretário de Fazenda, Fabio Pimenta.

 Ainda de acordo com os números, a receita tributária, que é a maior parte do bolo, chegou a R$ 15,7 bilhões. No ano passado, o valor foi de R$ 13 bilhões. Uma variação de 20,73%.

 O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), registraram o maior crescimento, com 18,78% e 78,07%, respectivamente.

O ICMS arrecadou R$ 13,3 bilhões enquanto o IPVA chegou a R$ 1 bilhão.

 Já entre as transferências, vindos do Governo Federal a Mato Grosso, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Fundeb (Fundo da Educação Básica) somaram os maiores valores, com R$2,3 bilhões e R$ 1,9 bilhão, respectivamente.

 Despesas e caixa

 Já as despesas do Estado chegaram a R$ 16,8 bilhões, um crescimento de 28,95% em relação ao mesmo período de 2021. Naquele ano, as despesas chegaram a R$ 13 bilhões.

Deste total, o maior gasto fica com a folha salarial dos servidores públicos, que chegou a R$ 10.185,43 bilhões.

 Com estes valores, a diferença entre receita e despesa ficou de R$ 5,8 bilhões, um crescimento de 17,53% em relação ao ano anterior.

 "Estamos falando de um período (de janeiro a agosto) em que só tivemos crescimento, inclusive, em decorrência de todas as ações e medidas que foram adotadas pelo Governo para equilibrar receita e despesas”, disse a Sefaz. 

 “O Governo, nesse período, ficou dentro de todos os indicadores, mas a redução na arrecadação é real. O que a gente visualiza é uma queda que vamos sentir daqui para o final do ano”, completou.

 Veja os gráficos: