A IMPRENSA DE CUYABÁ

Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2022, 08h:37

Estado notifica Prefeitura de Cuiabá para reabrir UTIs Covid-19

Unidades municipais não têm, no momento, nenhum leito de UTI para tratar a doença

DA REDAÇÃO - Midia News

secreta saude

 A secretária de Saúde, Kelluby de Oliveira

A Secretaria de Estado de Saúde protocolou nesta terça-feira (27) notificação requisitória para que a Prefeitura de Cuiabá e a Secretaria de Saúde do Município abram leitos hospitalares para tratamento da Covid-19.

 A requisição é necessária porque a Prefeitura não tem, no momento, nenhum leito de UTI Covid-19 aberto à disposição da população. Apenas cinco leitos de UTIs pediátricas estão em funcionamento no município.

 Veja documentos na íntegra AQUI e AQUI.

 A notificação pede que a gestão municipal “proceda a imediata abertura de leitos clínicos e leitos de UTI voltados ao atendimento Covid-19 em caráter de urgência, visto que o município encontra-se em 1º lugar no índice do painel quanto ao maior número de casos e internados por agravante, devendo tomar providências urgentes”.

O documento destaca que o Centro de Operações de Emergência apresentou comunicado de risco, apontando que a Capital é um dos municípios com maior incidência de casos e pacientes internados com agravamento da Covid-19. Além disso, em Cuiabá foram detectados casos de subvariante da ômicron.

 O comunicado considera ainda que a rede estadual manteve leitos clínicos e de UTI em funcionamento, porém está com taxa de internação de leitos de UTI Covid-19 em 100%. E, pontua que também cabe aos municípios a responsabilidade de abertura de leitos.

 Nesta terça-feira, o boletim epidemiológico da SES aponta que Mato Grosso tem 856.220 casos confirmados de Covid-19, sendo 837.675 recuperados e 2.699 em monitoramento. O número de óbitos alcança 15.295.

 Já em Cuiabá, o número de casos confirmados é de 147.734, sendo 407 em monitoramento. O boletim ainda aponta que o número de óbitos da Covid-19 no município é de 3.727, ou seja, a taxa de letalidade da doença na capital é de 2,5%.