Novos membros da Associação Muxirum Cuiabano vão trabalhar com foco na preservação e conservação de igrejas, prédios, templos e casarões de domínio público e privado na região central de Cuiabá.
Os 74 novos membros de diversas formações, que tomam posse no Muxirum na noite desta terça-feira (7), ainda pretendem realizar diversas atividades e manter "diálogo contínuo" com o poder público para a manutenção e preservação do centro histórico de Cuiabá.
O grupo fará um ato simbólico pela preservação do legado histórico de Cuiabá com um abraço simbólico no pátio da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
"São múltiplas abordagens que vão potencializar [o trabalho], que vai desde a publicação de livros, projetos de conscientização, oficinas de formação, palestras e, claro, o diálogo contínuo com o poder público, pedindo e cobrando iniciativas para o centro histórico", afirmou Caio Augusto Ribeiro, um dos novos membro que tomará posse como associado do Muxirum Cuiabano.
Caio é artista e contou ao HNT que atuará com as construções históricas, fazendo o registro de todos os imóveis e montando fichas de catalogação. Ele ainda destacou que a presença de membros em diversas áreas de conhecimento e formação permite a elaboração de projetos e trabalhos visando à preservação do centro histórico.
"Os membros são em diferentes segmentos. Tem historiadores, advogados, professores (de diversas áreas do conhecimento), artistas, arquitetos. A vastidão de diversidade que os associados possui nos permite desenvolver projetos em variadas áreas", explicou.
POSSE DOS NOVOS MEMBROS
A posse dos novos membros associados ao Muxirum Cuiabano, associação que tem por objetivo a valorização da cultura cuiabana e preservação das contruções e pontos históricos de Cuiabá, ocorre na noite desta terça-feira, às 19h, em frente à igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no centro da Capital. Serão empossados 74 novos membros.
A cerimônia será marcada por um "abraço simbólico" que dará boas-vindas aos novos associados que agora, terão a responsabilidade de trabalhar em prol de todo centro histórico, como fazia a primeira formação do Muxirum, que nasceu na década de 1980 e atua até os dias atuais.
Um dos fundadores, o professor Ernane Calháo, destacou que a mudança e a entrada de novos membros, pessoais mais jovem, se faz necessária diante da era tecnológica e mudança nos meios de comunicação.
"Tudo passa! Quarenta anos ficaram para trás e hoje é uma linguagem de comunicação baseada em tecnologias. Estamos fazendo toda adequação da nossa estrutura e dos nossos associados para a utilização de uma linguagem que fique próxima da sociedade. Houve um momento que nós [pioreiros] eramos os precursores. Agora, nós vamos passar esse protagonismo para a juventude que está chegando".