15 de Janeiro de 2025

AGROECONOMIA Segunda-feira, 27 de Março de 2023, 15:35 - A | A

OBRA NO AEROPORTO

Jayme critica atraso em reforma: “Não queremos outra BR-163”

A Centro-Oeste Airports (COA) anunciou no ano passado a reforma do terminal, em Várzea Grande

VITÓRIA GOMES E CÍNTIA BORGES - Midia News

senador jaime campos

 O senador Jayme Campos (União)

O senador Jayme Campos (União) criticou o andamento das obras do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, e afirmou que “quase nada foi feito” pela Centro-Oeste Airports (COA). 

Lamentavelmente a empresa que ganhou a concessão do aeroporto não estava cumprindo o que estava pactuado

A empresa é a concessionária que administra, desde 2019, o aeroporto de Várzea Grande, assim como os de Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta. 

Em abril do ano passado, a empresa anunciou que o Marechal Rondon passaria por uma reforma para se adequar aos padrões de qualidade e finalizar o processo de internacionalização. 

“Lamentavelmente a empresa que ganhou a concessão do aeroporto não estava cumprindo o que estava pactuado. [...] Durante a pandemia foi feita a prorrogação de oito meses e de lá para cá quase nada foi feito”, afirmou.

A declaração do senador foi dada nesta segunda-feira (27) durante vistoria no aeroporto, proposta pela própria concessionária. 

Durante a visita, o senador disse que espera o esclarecimento em relação ao andamento e, sobretudo, ao cronograma da conclusão das obras. 

Ao criticar a falta de celeridade na reforma, o senador lembrou da situação da BR-163. 

Nós não podemos ter outro fato como o que aconteceu na BR-163, que está aí há 13 anos, quase nada de investimentos e a sociedade pagando muito caro. Com muitas vidas”, disse. 

O senador também pediu que outros políticos do Estado cobrem da empresa e reforçou que o descumprimento do pactuado poderia gerar a quebra de contrato com a Centro-Oeste Airports (COA). 

Acho que os parlamentares têm a obrigação cobrar aquilo que é direito do povo mato-grossense. É inadmissível que aqui estão sendo cobradas as taxas e os investimentos da privatização e até agora quase nada foi feito”, afirmou.



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