A presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), Clarice Claudino da Silva, definiu que as desembargadoras Maria Helena Póvoas e Nilza Maria Pôssas de Carvalho ficam no lugar dos magistrados afastados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho.
O afastamento imediato dos desembargadores foi determinado pelo CNJ na última quinta-feira (1°). Os magistrados são investigados por um esquema organizado de vendas de sentença com participação do advogado Roberto Zampieri, assassinado a tiros em dezembro do ano passado, em Cuiabá.
Conforme a medida, publicada no Diário da Justiça nesta terça-feira (6), Maria Helena ficará no lugar de João Ferreira e Nilza Maria Pôssas assume o trabalho de Sebastião de Moraes.
Afastamento pelo CNJ
A decisão do corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, revelou que há indícios de que os magistrados mantinham amizade íntima com o Zampieri. Provas extraídas do celular do advogado contribuíram para a decisão.
Salomão apontou ainda que os desembargadores recebiam vantagens financeiras indevidas e presentes de elevado valor para julgar recursos de acordo com os interesses de Zampieri.
No documento, o corregedor determinou, além do afastamento, a instauração de reclamações disciplinares contra os dois magistrados, além da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados e de outros servidores do TJMT, referente aos últimos cinco anos.
JOÃO MACIEL DA CRUZ FILHO 07/08/2024
EU GOSTARIA DE SABER SE OS AFASTADOS VÃO CONTINUAR RECEBENDO SALÁRIOS
1 comentários