Chapada e suas mazelas

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 Luiz Ernesto Barreto

É de se admirar a beleza das obras inauguradas em Chapada dos Guimarães e o esforço do Governo de MT e da Prefeitura municipal, para que as mesmas estivessem prontas antes das festas de final de ano.

Estamos falando da praça principal e da rua coberta.

Pena que a Prefeitura se esqueceu de combinar com os comerciantes de bares e restaurantes da citada rua e praça.

Em conversa com empresários e funcionários ficamos sabendo que os mesmos “combinaram de funcionar seus estabelecimentos no dia 31/12 somente até as 22hs”.

A cidade está repleta de turistas que incentivados por uma publicidade na imprensa sobre toda as atrações artísticas programadas para o final de ano, e que mesmo com a ocorrência de interrupção do trafego na rodovia no chamado Portão do inferno, se deslocaram para a cidade para festejar a chegada do novo ano.

Segundo um dos funcionários desses estabelecimentos “na Chapada quem faz horário de funcionamento dos Bares e restaurantes somos nós os garçons”.

Por diversas vezes já ouvimos de empresários em Chapada a reclamação dessa carência de mão-de-obra e que isso tem impedido a abertura de novos empreendimentos ou mesmo a expansão dos já existentes na cidade.

É chegada a hora da prefeitura e governo efetuarem gestões junto ao Sebrae e outras instituições para que forneçam cursos e preparação de novos profissionais dessa área.

Ao mesmo tempo que é chegada a hora dos empresários se atualizarem em ferramentas de gestões dos seus negócios para que não tenhamos garçons anotando enormes pedidos apenas confiando na sua memória. Um tablet para essa finalidade como já existem em outras localidades cairia bem por exemplo.

O pagamento de comissão aos Garçons, troca de dias de folga por dia de trabalho nos períodos de festividades, etc talvez também ajudassem no estimulo dos funcionários.

Ou depois não reclamem que não há incentivo para o comercio de Chapada.

Façam a sua parte.

Luiz Ernesto Barreto é editor do site A Imprensa de Cuiabá