O casal de professores Rejane Maziero Orlando Andrade e Reginaldo Ferreira de Andrade registrou boletim de ocorrência por não concordar com a greve da rede estadual de educação e não conseguir entrar na Escola Estadual Marcelina de Campos, localizado no bairro Santa Amália, em Cuiabá.Segundo os boletins de ocorrência, os professores não conseguiram entrar na escola para bater o ponto e trabalhar. O portão tinha sido fechado pela direção da escola. Os dois são casados e procuraram a Polícia Civil nesta segunda (27).
O casal chegou a fazer uma pequena manifestação na frente da escola em que trabalha, ao lado de alguns estudantes.
Pelas redes sociais, os dois tem se manifestado contra o movimento grevista. Alguns alunos da unidade, todos menores de idade, também participaram do ato comandado pelos professores.
Rejane, Reginaldo e alunos fixaram alguns cartazes no portão em que pede respeito aos que não apoiam a greve, mas quase todos foram retirados nesta terça (28). Eles também fizeram um passeio pelo bairro para colher assinaturas contra o fechamento da escola.
Em vídeo, Rejane afirma que irão todos os dias na escola a espera que o portão se abra para trabalhar, enquanto a greve perdurar.
Nas redes sociais, Rejane e Reginaldo demostram que são ativistas. Nos perfis, há postagens sobre o ex-ministro da Educação Ricardo Véllez Rodriguez, demitido após uma série de polêmicas, e vários comentários contra o movimento grevista dos professores.