Presidido pelo governador Mauro Mendes, o União Brasil espera, pelo menos, dobrar o número de prefeitos filiados à legenda em Mato Grosso. Atualmente são 22 gestores municipais e a meta é chegar a 45.
Um dos responsáveis pela articulação é o deputado Dilmar Dal Bosco, que vem conversando com os prefeitos desde o ano passado, já pensando nas eleições de 2024.
Segundo ele, um ato político-partidário será realizado para formalizar a filiação dos novos nomes, mas sem data marcada até o momento.
A movimentação, contudo, esbarra no interesse de outros partidos e a preocupação é não praticar o "fogo amigo", retirando quadros de siglas que já fazem parte do arco de alianças de Mendes.
"Nós temos convidado e estamos preocupados também em não tirar prefeitos que estão na base do governo. Um exemplo é Aripuanã, Cotriguaçu, Colniza, que definiram que virão para dentro do União Brasil. Convidamos a prefeita de Carlinda e o prefeito de Barra do Garças, que já confirmou também a filiação e espero realmente que ele venha, porque é uma grande liderança política. Desde o ano passado venho conversando com ele e já coloquei no grupo do União que estou conversando e trabalhando nisso desde o ano passado. Também tem a prefeita de Nova Brasilândia", enumera Dilmar.
Em 2022, Mauro foi reeleito pela coligação "Mato Grosso Avançando, Sua Vida Melhorando", que, além do União, reúne a federação do PSDB com o Cidadania, o Republicanos, o PL, o MDB, o Pros e o PSB.
Desse grupo, o Partido Liberal também já vem se articulando fortemente para as eleições de 2024. A sigla de Jair Bolsonaro tem meta de chegar a 40 prefeituras em Mato Grosso, entre elas a da capital, Cuiabá, e a de Várzea Grande.
Os planos do partido presidido agora por Ananias Martins buscam colocar o PL como protagonista em diversas disputas eleitorais municipais, o que já sinaliza para uma 'desunião" com siglas aliadas como o MDB, que também tem o interesse em candidaturas próprias nas maiores cidades do estado.