Carlos Bouret
Com mais de 1.400 cooperados, a Unimed Cuiabá passa por uma crise de identidade.
Pregando discurso de mudança e renovação, o atual presidente da instituição de saúde privada, Carlos Bouret, há quase seis meses no cargo, não terá vida fácil com os seus apoiadores e opositores.
Conforme apurado pela coluna, o alto escalão da cooperativa continua recebendo salários turbinados com comissões, que variam de R$ 60 a R$ 65 mil, dependendo da “premiação” embutida no holerite.
Apenas no ano passado, por exemplo, a Unimed gastou R$ 44 milhões com folha de pagamento, R$ 8,9 milhões com comissões aos seus diretores “top de linha” e mais R$ 2,8 milhões com pró-labore (veja abaixo).
Enquanto isso, o salário mínimo no Brasil não ultrapassa a casa de R$ 1,4 mil. Para conter este absurdo, grupo de cooperados vai exigir na próxima assembleia da cooperativa redução linear de 30% nos proventos do atual presidente, bem como de seus diretores.
Absurdo, né? 
