04 de Dezembro de 2024

OPINIÃO Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024, 10:42 - A | A

Mudanças Climáticas: A Sustentabilidade como Ferramenta Motriz.

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Eduardo Chilletto

 Eduardo Cairo Chiletto

A palavra sustentável tem origem no latim sustentare, que significa “sustentar”, “apoiar” e “conservar”.

A sustentabilidade é alcançada através dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS e da Agenda 2030 da ONU.

Com os objetivos e metas que são integrados e abrangem as três dimensões do desenvolvimento sustentável – social, ambiental e econômica – por cada cidadão comprometido com as gerações futuras.

Viver de maneira sustentável não é apenas uma escolha, mas uma série de ações que, quando combinadas, têm o poder de transformar nosso impacto no planeta.

Como posso ajudar nosso planeta?

Reduza o uso de plástico: Evite sacolas plásticas descartáveis, utilize garrafas de água reutilizáveis, prefira produtos com embalagens sustentáveis.

Pratique a reciclagem: Separe corretamente os resíduos recicláveis, como papel, plástico, vidro e metais, e descubra os pontos de coleta na sua região.

Economize água: Feche a torneira enquanto escova os dentes, conserte vazamentos e reutiliza a água sempre que possível para tarefas domésticas, como regar plantas.

Incentive mudanças coletivas: Compartilhe esse compromisso com amigos e familiares. Juntos podemos fazer a diferença para um planeta mais saudável e sustentável.

Esses são apenas alguns exemplos de ações sustentáveis que podem ser incorporadas no dia a dia para contribuir com um mundo mais sustentável e equilibrado. Cada pequena mudança pode fazer a diferença.

OS PILARES DA SUSTENTABILIDADE:

Cultural: Que engloba: Diversidade Cultural e Inclusão; Diálogo Intergeracional; Preservação do Patrimônio Cultural; Economias Locais e Artesanato; Educação Cultural; Cultura e Sustentabilidade Ambiental; Cultura como Agente de Mudança.

Política: Que engloba: Acordos Internacionais; Regulamentações Ambientais; Incentivos Econômicos; Participação Pública; Responsabilidade Corporativa; Planejamento Urbano Sustentável; Educação e Conscientização.

Ética: Que engloba: Transparência e Responsabilidade; Justiça Social e Direitos Humanos; Empoderamento das Comunidades Locais; Combate à Corrupção; Consumo Consciente e Ética do Consumidor; Ética Empresarial e Governança Corporativa; Educação Ética.

Estética: Que engloba: Design Sustentável; Beleza Responsável; Arquitetura Ecológica; Arte Sustentável; Beleza Natural; Cultura e Identidade; Consciência Visual.

A sustentabilidade como ferramenta motriz:

Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias – São os 5 pilares dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS.

Desta forma, a Sustentabilidade é a capacidade de uso consciente dos recursos naturais sem comprometer o bem-estar das gerações futuras. Seu objetivo principal é encontrar o equilíbrio entre o desenvolvimento social, econômico e a preservação ambiental.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS somente serão alcançados com a participação de toda sociedade no município.

Os Planos Diretores Participativos – PDP são um instrumento para preparar os municípios para implantar os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030. E o PNUD possui uma metodologia, feita por mim, para municípios abaixo de 20 mil habitantes, pois a obrigatoriedade federal por LEI é para municípios com mais de 20 mil habitantes. Mas vimos a necessidade de que todos tenham um projeto de Desenvolvimento Sustentável, implementando os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Atualmente o PPA – Plano Plurianual do Governo do Estado de Mato Grosso está alinhado com um percentual de 85% aos ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e o governo publicou um decreto que irá alinhas 100% em 2025.

Vale ressaltar que, conforme orientação do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, eu fiz, como Coordenador Nacional de Projetos da PAGE – Partnership for Action on Green Economy – uma proposta ao governo de adaptação ao ODS 14 – Vida na Água cujo objetivo é: Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

Segundo o PNUD, o Estado pode e deve fazer as readequações necessárias visto o Estado de Mato Grosso não possuir oceano, mas possuir o segundo maior aquífero do mundo (Aquífero Guarani) com cerca de 1,2 milhão de km² de área, que além de Mato Grosso, passa pela Argentina, Paraguai e Uruguai. E ainda possuímos boa parte do Pantanal (Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera – UNESCO), sendo a maior planície alagável do mundo, entre outros ecossistemas de água doce que aqui existem.

E o Estado de Mato Grosso através das suas nascentes e dos diversos rios que se dirigem a bacia do amazônica, abastecem o maior aquífero do mundo (Aquífero Amazonas), com mais de 162 mil quilômetros cúbicos de água.

Desta forma, eu fiz a proposição de readequações necessárias ao ODS 14, a fim de que o mesmo possa contemplar o estado e seus 141 municípios que não possui litoral, mas importantes áreas de água doce aqui já citadas e também, como por exemplo, a bacia hidrográfica do rio Araguaia, com destaque para as porções localizadas no estado de Mato Grosso, e que ainda contempla os estados de Goiás e Tocantins.

As proposições e abordagens de readequação e atuação do ODS 14 para o Estado de Mato Grosso foram baseadas em uma estratégia integrada de proteção e gestão dos recursos de água doce, com foco em processos ecossistêmicos e ameaças específicas, e que empoderam comunidades locais, governos, setor privado e sociedade civil.

Como diz a letra da música de Geraldo Vandré – Para não dizer que não falei das flores “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Chico Buarque e Tom Jobin no ano de 1968 no Festival Internacional da Canção ganharam o primeiro lugar com a lindíssima música “Sabiá” e mesmo assim o público vaiou. E vocês sabem o porquê né?

Porque Geraldo Vandré tirou o segundo lugar com a música: “Pra Não Dizer Que Não Falei Das Fores” e a plateia a queria como primeiro lugar.

Convido os colegas para colocar mais um trecho da letra da música em ação.

“…Vem, vamos embora… Que esperar não é saber… Quem sabe faz a hora… Não espera acontecer…”

Repito: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”… Não vamos permitir essa “burrocracia” engessar nossas vidas.

Há muitas pessoas passando fome e sede e que não podem esperar meses para proporcionar um prato de comida decente aos seus filhos e família ou ter saneamento básico para beber agua limpa.

Todos possuem família, não é? Vocês gostariam de ver seus filhos ou pais passando fome e sede? Com toda a certeza não!

Vamos fazer acontecer !!!

,,,Os amores na mente… As flores no chão… A certeza na frente… A história na mão…”

Volto a dizer: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer“. Estamos em dezembro, mês do nascimento de Jesus Cristo. Data que marca o início da era cristã. E temos a história em nossas mãos!

Repito: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”

Eduardo Cairo Chiletto



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