Dificilmente fazemos a relação entre religiosos e bebida alcoólica, mas você sabia que existe uma cerveja que era produzida dentro de monastérios na Idade Média?
São as cervejas trapistas.
As bebidas eram produzidas sob a supervisão de monges da Ordem Trapista.
Dos 171 mosteiros trapistas existentes no mundo, apenas 11 são autorizados a marcar suas cervejas com o selo de autenticidade trapista, garantindo a origem monástica de sua produção.
De acordo com o sommelier Elvio Resende, os monastérios eram locais que recebiam viajantes. Esses locais eram vistos como um refúgio seguro, onde os viajantes podiam fazer suas refeições e até se hospedarem, caso necessário.
Nos monastérios também eram produzidos vinhos, pães, chocolates, queijos, geleias e outros produtos. Por isso, eram constantemente buscados pela população. E como os monges buscavam uma produção de excelência, eram criteriosos, os produtos eram tidos como confiáveis.
Além disso, os monges tinha conhecimento técnico e científico. Todos esses fatores contribuíram para que os produtos dos monastérios ficassem muito famosos.
